Na atualidade, é mais que comum que muitos usuários e empresas busquem por produtos e serviços no navegador de buscas Google. Inclusive o Google AdWords.

Afinal, nos dias de hoje, podemos citar o Google como uma espécie de “editor do mundo”. Isso porque de tempos em tempos seus mecanismos de buscas e algoritmos são atualizados, como também novos são implementados.

E na maioria das vezes, o usuário é quem contribui para que esse serviço apareça de acordo como a maioria da massa pesquisa e o utiliza. Termos e palavras-chave com erros grotescos de português e etc. são algumas das captações que a ferramenta “inteligente” costuma estudar para aplicar em seu sistema.

Proveniente de todos esses aspectos, temos também o Google AdWords. Que nada mais é um sistema de links patrocinados para aparecerem nas primeiras posições de pesquisas do Google. Ou seja, um dos leques de publicidade que o Google oferece caso seu objetivo faça parte dessa estratégia digital. Entretanto, não basta somente aplicar dinheiro a sua conta. Tampouco escolher palavras-chave bem colocadas e tocar a “bagaça”. Uma série de análises tornam-se necessárias para que as campanhas nesse âmbito obtenham resultados satisfatórios.

E quando dizemos “uma série de análises”, não é somente no que a ferramenta pode oferecer como métodos estratégicos de otimização da campanha. Mas também atentar-se, principalmente agora, no que se refere ao campo judicial. A título de exemplo, o Tribunal de Justiça de São Paulo recentemente concedeu uma liminar em que proíbe empresas usarem nomes de produtos vendidos por concorrentes para indexação de termos nas buscas da ferramenta Google. Assim como também é feito no Google AdWords.

No que se tem notícias oficiais, essa penalidade foi aplicada por enquanto somente a uma empresa. De qualquer forma, já torna-se um ponto estratégico a ser implementado em ações de Marketing Digital. E assim, no futuro, esse tipo de variável não venha a se tornar uma dor de cabeça para a marca. Em outras palavras, a ação abre caminhos para as demais empresas que se sentirem prejudicadas procurarem a justiça. E assim, fazerem sua reclamação.

Todo o processo começou após uma empresa no estado de São Paulo comprar e utilizar a palavra “Neocom”. Isso, com o principal objetivo de aparecer no topo da pesquisa de resultados. Pelo que se compreende, a empresa que fez tal compra obtinha ciência que sua concorrente já fazia o uso do termo. Termo esse para apontar seus produtos. No julgamento de primeira instância, além da reclamada cessar o uso da palavra, ela foi obrigada a indenizar a reclamante em R$15.000,00 (quinze mil reais). Neocom é uma fabricante de divisórias e armários sanitários.

Em seu recurso, segundo a empresa acusada, o termo “Neocom” é genérico. Argumentou também que se assemelha a marcas famosas e não a produtos propriamente ditos. Ainda de acordo com o desembargador e responsável pela ação, Claudio Godoy, o caso não faz alusão somente a um termo do qual prescreve a caraterística de um produto. No entanto, relaciona-se ao produto elaborado pela marca reclamante, segundo ele.

O desembargador além de concordar com a reivindicação da marca reclamante, entendeu que tal direcionamento proporciona de forma sólida confusão aos usuários. Além disso, reflete na imagem negativa de profissionalismo da vítima em questão.

Noutras palavras, a autenticidade em alguns quesitos para o sucesso da campanha são imprescindíveis para que tudo ocorra positivamente. Tanto no aspectos técnicos de resultados, quanto em questões que envolvem a ética e princípios de de boas práticas. Assim, a preservação da marca é mais assídua e segura. Para a marca reclamada, além de não poder mais utilizar o termo comprado, arcará com um prejuízo. Prejuízo esse provavelmente maior que o investimento aplicado. Trágico, não?

A partir de agora, pense nisso! E precisando de um auxilio para montar um planejamento estratégico diferenciado para sua empresa, venha tomar um café conosco e conhecer um pouco mais do que somos capazes de produzir para sua marca.