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Roteiro vídeo divulgação científica UNB Resposta imune à infecção pelo Zika vírus

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Elaboração do roteiro para vídeo de divulgação científica da UNB: Resposta imune à infecção pelo Zika vírus

Elaboração do roteiro para vídeo de divulgação científica da UNB: Resposta imune à infecção pelo Zika vírus

O projeto “Explorando a Interação Vírus/Vetor/Hospedeiro e o Desenvolvimento de Drogas Antivirais como estratégias de Controle de Arboviroses e seu vetor Aedes aegypti”, coordenado por Renato Resende, envolveu 33 pesquisadores, 25 estudantes e seis instituições parceiras. A pesquisa se divide em três subprojetos: estudo da interação dos vírus com vetores e hospedeiros; estudo das respostas imunológicas e inflamatórias e o desenvolvimento de drogas antivirais.

Crédito: Milene Aparecida Andrade e Izabela Marques Dourado Bastos

Marketing  Digital e Publicidade para Pesquisadores e Centros de Pesquisas, auxiliando na correta divulgação científica de seus estudos, pesquisas ou ensaios científicos.

A área de pesquisa é um dos mais importantes fomentos para o crescimento de uma nação, e muitas vezes seus resultados, ensaios ou direcionamentos são vistos e conhecidos apenas pela comunidade acadêmica ou científica. Por meio de uma estratégia aderente de markting digital e publicidade, a Agência Carcará, poderá tornar público o trabalho realizado, inclusive abrindo portas para que essas pesquisas ganhem inclusive investimento privado ou mesmo conhecimento por parte dos Governos, para possíveis implementações práticas.

Roteiro elaborado para o referido projeto:

Resposta imune à infecção pelo Zika vírus

O ser humano é constantemente exposto aos mais diversos tipos de “micro-organismos”, que podem ou não causar doenças. Um tipo que pode causar doenças bem conhecidas em nós é o vírus. Dentre os vírus bem conhecidos de todos temos o vírus Zika, Chikungunya e o da Dengue.

Todos estes vírus são transmitidos pelo mesmo vetor, o Aedes aegypti . O mosquito introduz o vírus no corpo das pessoas. No nosso corpo, o vírus se reproduz e em resposta o nosso corpo responde com uma série de sintomas.

Mas, como é que o nosso organismo reage aos vírus e nos protege?

O corpo humano é provido de mecanismos capazes de combater e neutralizar alguns invasores e manter a pessoa saudável.

E quais são estes mecanismos?

O primeiro deles é o processo inflamatório, que causa dor local, calor, inchaço, vermelhidão e em alguns casos mais avançados perda da função do tecido.

Para evitar este processo inflamatório exagerado durante a infeção pelo vírus Zyka, alguns pesquisadores avaliaram a atividade do ômega 3 e observaram que este composto presente na nossa alimentação reduziu a inflamação causada pelo vírus e sugerem que o ômega 3 pode ser usado tanto preventivamente por sua atividade antiviral, atuando na redução da carga viral e na diminuição da inflamação e nos danos causados aos neurônios humanos.

O nosso organismo também pode nos proteger produzindo os anticorpos que ficam circulando no nosso sangue.

Os anticorpos nos tornam protegidos no caso do vírus entrar em contato novamente com o indivíduo.

Pensando nesta capacidade dos anticorpos de nos tornar imunes aos vírus, um outro grupo de pesquisadores da UnB está desenvolvendo anticorpos específicos aos vírus da Dengue e Zyka, para ser usado como um ïmunobiológico”. Funcionaria como um soro, contendo os anticorpos protetores, administrado nos pacientes. Isto ajudará a reduzir o número de vírus circulantes, que será eliminados do corpo do paciente.

Estes anticorpos também fazem parte do processo da memória imunológica gerada pelas vacinas.

A vacina estimula a defesa do corpo contra os microrganismos (vírus e bactérias) que provocam doenças e podem ser produzidas a partir de microrganismos enfraquecidos, mortos ou a partir de alguns de seus derivados.

Mas antes de ter uma vacina pronta, muito trabalho precisa ser feito. Os mais variados testes precisam ser realizados para encontrar qual parte do vírus é capaz de induzir uma proteção os indivíduos contra possíveis viroses

O desenvolvimento de uma vacina envolve pesquisas com células e animais de laboratório antes que ser testado em humanos, são os chamados ensaios não-clínicos.

No Laboratório de Imunologia Aplicada da UnB uma das linhas de pesquisa é o estudo de moléculas que podem ser usadas em vacinas.

Em se tratando do Zika vírus, algumas partes (proteínas) deste vírus foram utilizadas para estudar o seu potencial em estimular o sistema imune. Vários fatores foram avaliados para saber se poderiam ser bons indutores de memória imunológica.

Tamanho trabalho, como você deve ter percebido, envolve um grande número de pessoas como professores, estudantes, dentre outros. A responsável pelo Laboratório de Imunologia professora Anamélia é quem coordena essa parte dos estudos. Ela pode falar um pouco melhor sobre a importância da colaboração entre diversas áreas envolvidas nesse tipo de pesquisa.

Nosso laboratório foi capaz de identificar que proteínas relacionadas ao Zika vírus realmente são capazes de estimular células e outros componentes do sistema imune que são imprescindíveis para proteção do hospedeiro.

Embora uma grande força tarefa tenha sido feita para se descobrir algo capaz de proteger a população contra infecções pelo Zika vírus, muitos esforços ainda são necessários para que se entenda como os vírus interagem com o nosso corpo, e o desenvolvimento de alternativa de tratamento que sejam realmente eficaz e SEGURA para ser utilizada.

Não existem respostas e receitas milagrosas para o tratamento de doenças.

O conhecimento depende dos projetos de pesquisa

portanto, evite notícias falsas e não as compartilhe se você não conhecer a fonte.