Que tipo de escola os pais estão buscando para seus filhos? Nos últimos 3 anos identificamos alguns pontos importantes e as campanhas de matrículas da escolas podem dar um sinal de como as escolas particulares estão vendo esse cenário!
Hoje no Brasil e principalmente em Brasília as escolas particulares estão se preocupando com um marketing que atenda as demandas dos pais e os cative durante a escolha. Por parte dos pais, percebemos uma crescente preocupação com alguns requisitos difundidos na sociedade e uma tendência ao conservadorismo. Mas e hoje com o advento total e imersão as redes sociais e o dinamismo, que fatores são levados em consideração? Que diferencial é importante para os pais? O que sua escola precisa mostrar, seja em Brasília, Octogonal ou em qualquer parte do Brasil?
Novos critérios, novos tempos, novos desafios para gestores escolares
Alguns critérios ficam claros. Grande parte dos pais procura uma escola em que a criança entre na Educação Infantil e nela fique até o Ensino Médio. E mais, querem uma escola que ofereça ensino bilíngue, que acompanhe as inovações tecnológicas, que tenha preocupação com um conteúdo consistente e que seja exigente. Muitos pais, ao matricularem o filho no Maternal de uma escola, procuram saber como essa escola está colocada no ranking do ENEM. E também existem aqueles pais que apenas querem que o filho tenha uma boa educação e que no futuro ele torne-se uma pessoa de bem, independente se ele será um empreendedor ou servidor público!
Mas existem escolas, seguindo pesquisas nos Estados Unidos, que arriscam incursões em áreas nem sempre valorizadas pelos pais. Um exemplo? Aprendizagem social e emocional. Nem todo pai entende que é importante ter educação para desenvolver a inteligência emocional. Que não basta ter alto QI. Mas ainda é necessário tomar certo cuidado por ser ainda um terreno escorregadio para escolas que se lançam nessa proposta. Não adianta implementar o fantástico ensino de Augusto Cury, se toda a equipe não comprou a ideia e nem foi capacitada da maneira adequada!
Uma coisa é certa, a escolha deve ser cuidadosa e os pais precisam acreditar e caminhar junto com a escola. Que fixem critérios, que listem exigências, mas que estabeleçam com a escola uma parceria. Parceria importante para o desenvolvimento da criança.
Escolher não é fácil, mas é aí que a boa escola pode ter melhor resultado em sua campanha de matrículas
Amigo diretor, percebeu o quanto é complexo um pai escolher a sua escola como a ideal para o filho dele? E amigo pai percebeu o quanto é penoso escolher um lugar novo e ali confiar a educação de um futuro cidadão? Com base nisso apresentamos alguns conselhos/dicas que servem para ambos os lados. Vamos lá!
- Solicitar uma entrevista com um representante da equipe pedagógica é muito importante para, logo de saída, conhecer o projeto pedagógico, valores e metodologia adotada pela instituição. E indagar sobre cada “item-prioridade” que a escola defende. Visitar, conhecer as instalações, observar o comportamento dos alunos e, aí, é importante visitar a escola em pleno funcionamento. Essa escolha tem que ser muito criteriosa porque é importante que a família acredite na proposta da escola, sinta que pode estabelecer um bom diálogo com a equipe pedagógica, crie laços que darão segurança aos filhos.Tudo isso é importante, para o bom ajustamento da criança e o consequente bom desempenho escolar, que os pais tanto almejam.
- Observar o espaço físico, se é adequado, se houve investimento em infraestrutura. Biblioteca, laboratórios de Ciências e Informática, quadras ou ginásio de esportes. E que não sejam decorativos, que sejam aproveitados no planejamento escolar.
- Há investimento em tecnologia educacional e recursos que ofereçam uma real diferenciação? Aulas de programação, robótica, uso das redes sociais com propósitos educativos, em correlação com os conteúdos trabalhados, a gamificação (inserção de jogos online ou games em sala de aula). Experimentações em Ciências.
- Projeto Pedagógico: que seja claro, deixando transparecer a filosofia da escola, o olhar sobre os alunos em seu desempenho, a abordagem de conteúdos, as formas de avaliação. Como faz a integração de disciplinas, se existe preocupação com a transversalidade, se oferecem ensino bilíngue, de fato integrado ao currículo, se trabalha com projetos temáticos.
- Se a escola diz que recebe bem alunos que possuem TDAH ou o transtorno do déficit de atenção com hiperatividade, não significa que vão pegar um funcionário, deixar na porta de uma sala isolada, colocar todos os alunos laudados lá (independente se possuem déficit ou hiperatividade) e aplicar a mesma prova dos outros alunos? Existem regras e recomendações (mesmo não existindo lei para isso) que eles precisam seguir.
- Investimento na formação de professores: formação continuada, preparação de funcionários no atendimento ao público. Rotatividade grande de professores gera insegurança nos pais; o principal motivo que leva as famílias a tirarem seus filhos da escola é o atendimento pedagógico. Sinal amarelo, sempre!
- Marketing da escola e campanha de matrícula: é o elemento que mais está implícito na jornada de pesquisa até a matrícula. Os fatores de influência com peso na escolha são: a indicação, a fachada, o site da escola com o conteúdo que oferece e a fidedignidade das informações e que mostre que a escola está sempre atualizada. Um bom posicionamento desse site nos resultados de busca do Google da região pretendida e, por incrível que possa parecer, a colocação da escola no ranking do ENEM.
Momento ideal para iniciar uma campanha de matrícula e momento para os pais buscarem informações para a escolha de uma nova escola
Acabamos de passar do meio do ano. Geralmente paira no ar um movimento de avaliação e questionamentos. Pais e escolas fazem um balanço de acertos e erros com projeções para o ano seguinte. E aqui os dois lados precisam pensar no que deu certo e no que deu errado e o que pode ocorrer para o ano vindouro! O financeiro pesa, mas existem outros elementos que podem fazer com que uma criança seja um adulto de sucesso ou se torne um adulto infeliz, desmotivado e levado unicamente pelas necessidades do sistema em si.
Dica para os pais: cuidado com avaliações rápidas, rasas, tipo forte/fraco, critério isoladamente bastante questionável. Avaliem, sim, com segurança e base em processos importantes. Lembrem-se de que o conteúdo pura e simplesmente talvez não dê conta das demandas dos tempos em que as crianças viverão.
Dica para as escolas, diretores e gestores: usem com sabedoria o Marketing Educacional e o Marketing Digital para Campanha escolares. Não basta apenas focar nas campanhas de final de ano. É necessário passar para seu público final, durante todo o ano, tudo o aquilo que você se esforçou mostrar para captar esse potencial cliente (pai e em consequência o filho). A comunicação com pais, alunos, funcionários, colaboradores e fornecedores é de suma importância para o resultado durante todo o ano letivo. E o Marketing Educacional é uma das ferramentas mais poderosas para isso.
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